domingo, 27 de setembro de 2009

Por entre a vida

O céu escuro lança ao solo gotas de alegria
Essa triste chuva embeleza as árvores solitárias
Que insistem em crescer a frente dos nosso olhos
Suas copas nos privam do céu
E por mais belas que sejam, tornam-se grilhões

Uma borboleta tenta fugir da chuva
Em vão
Não nos protegem da chuva
Essas folhas que impedem a visão

E sobre a grama úmida
Passo o tempo vendo o tempo passar
Observando o céu através
Das frestas que só deixam a chuva cruzar...


Thiago M. Lacerda

Um comentário:

  1. Quem me derruba da cadeira é você, meus poemas nada são perto dos seus, seus poemas são muito perfeitos *-*

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