quarta-feira, 29 de abril de 2009

Impessoal!?

Excluindo-se o primeiro post do blog, tenho achado todos os demais um tanto impessoais... Meio "lançados ao vazio"... Então...

Ainda não tenho muito jeito com esse tipo de post, mais direcionado, sei lá... Então, deve ficar meio estranho xD Mas tava tirando essa música no violão, e tinha acabado de ler o blog de uma amiga... E... Achei uma certa relação (apesar de ter conhecido ela há pouco, me pareceu mais ou menos com o que tenho lido dela) e resolvi postar aqui a letra...






Novos Horizontes
Engenheiros do Hawaii

Corpos em movimento
Universo em expansão
E o apartamento que era tão pequeno
Não acaba mais...

Vamos dar um tempo
Não sei quem deu a sugestão
Aquele sentimento que era passageiro
Não acaba mais

Quero explodir as grades e voar
Não tenho pra onde ir,
Mas não quero ficar

Novos horizontes
Se não for isso, o que será?
Quem constrói a ponte
Não conhece o lado de lá

Quero explodir as grades e voar
Não tenho pra onde ir
Mas não quero ficar
Suspender a queda livre, libertar
O que não tem fim sempre acaba assim...





Minha primeira visão sobre essa música não tinha nada a ver com o que eu vejo agora... Talvez porque essa outra face apareceu repentinamente pra mim, eu tenha quase esquecido da antiga "tradução"... Mas é isso ai ;)

Fendas

Não sei quem corre
Se eu ou o vento
Ambos se cruzam sob o manto da noite
Seu toque frio agora aquece meu coração
Já não o sinto como aquele velho açoite

Á passos rápidos sigo sobre a calçada irregular
Irregular como a vida mal iluminada
Mal iluminada como a noite fria
Fria como o vento solitário
Solitário como a noite queria
Noite fria de uma escura vida...

Thiago M. Lacerda

terça-feira, 21 de abril de 2009

Procura-se

As pessoas vêm e vão, e parece que o problema é sempre o mesmo... A verdade é que há 50 anos o governo tem tomado decisões erradas, e o mais impressionante é: A culpa é sempre do antecessor. Com certeza, medidas em prol do povo foram tomadas nesse meio tempo, mas os aspectos negativos se sobressaem aos positivos em qualquer circunstância...

Os pessimistas dirão “É, isso só prova que daqui pra frente sempre vai piorar cada vez mais. Vão continuar fazendo tudo errado...”. Os otimistas dirão “De agora em diante, tudo será diferente. Temos de aprender com os nossos erros”. E os realistas!? Esses talvez sejam a verdadeira união do pessimismo e do otimismo (ou seja, nada mais, nada menos que a vida real, coisas boas e ruins juntas). Sabendo que até hoje só se fez errado, e que a tendência é que continuem errando, afinal, “se em 50 anos nada foi corrigido, porque nos próximos 50 seria diferente?” e tendo conhecimento dos erros anteriores, forçarão o governo a realmente deixar o passado para trás, e começar tudo novo de novo. “Daqui pra frente, seguindo sempre o caminho certo”.


Mas... Só tem um pequeno problema... Onde estão os realistas?


Thiago M. Lacerda

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Questão discutida

Questão 69 - Qual é a utilidade real do vestibular para o aluno?

a) Separar os capazes dos incapazes, afinal, todo bom profissional precisa saber a diferença entre um íon e um cátion.
b) Dar dinheiro aos cursos pré-vestibular
c) Gastar papel e caneta
d) Reunir os futuros universitários num divertido dia de provas.
e) Nenhuma das anteriores

Questão discutida:

Quando perguntados sobre a utilidade da matéria estudada na escola, os professores costumam dizer:
- Isso é importante para passar no vestibular!
Mas, e se tais matérias simplesmente fossem apagadas das provas? Afinal, porque um web designer precisaria saber quantos mols tem em uma molécula de água? Ou porque um químico deveria saber que Machado de Assis escreveu obras como Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas? Na verdade, talvez nem seus professores devam saber a resposta para essas perguntas, e, indo um pouco mais a frente na nossa linha de pensamentos, chegamos à conclusão que para sermos bons profissionais em nossas áreas, não precisaríamos ter estudado nem metade do que estudamos para ter uma boa nota na prova do vestibular.
O tão temido vestibular não deveria ser causa de pânico aos vestibulandos, mas algo tido como necessário para separar os futuros profissionais capacitados à tarefa em questão dos incapacitados. Para isso, as provas deveriam ser bem mais específicas, abordando somente os assuntos necessários para o bom trabalho da área. Provas específicas facilitariam inclusive aos alunos indecisos, que somente pelas disciplinas abordadas na prova, poderiam escolher a que mais lhe agrada.
Talvez um dia a educação brasileira, ou melhor, a mente dos educadores, esteja preparada para tal mudança, e enfim chegará o momento de vitória dos alunos, que não precisarão gastar horas de sua vida estudando algo que só será usado para marcar algumas questões objetivas de uma prova semi-inútil. Ou talvez não...

Thiago Lacerda

sábado, 4 de abril de 2009

Velho Sací

Sempre em frente meu Inter
É assim que deve ser
Com força e determinação
Fascinando cada cidadão

Tua senda de vitórias
Hoje completa 100 anos
E com certeza, muitas glórias
Ainda estão nos teus planos

O velho Sací ainda mora
Lá no Gigante da Beira-Rio
Orgulhoso, nunca chora:
Coragem! Faça chuva, faça frio...

Oh clube internacional
Que a todos já venceu
És um time sensacional
Desde o dia em que nasceu

Possuidor de todos os títulos
E outros mais ainda terás
Sinceramente, acredito
Que muito feliz ainda me farás

PARABÉNS INTERNACIONAL PELOS 100 ANOS DE GLÓRIA!!!!

Thiago M. Lacerda

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Mais caipirinha!?

Máfia. Talvez seja assim que devêssemos nomear a trupe políticos corruptos no Brasil. É essa máfia que faz do Brasil um país estagnado como é, ou melhor, atolado na lama que ele próprio criou, decadente, vivendo só de aparências.
O país da galhofa, do carnaval, da mulata e da caipirinha utiliza-se da capa criada pela mídia para acalmar o povo, mostrando bons índices de crescimento, que na verdade não refletem em nada a realidade do povo, ou ainda escondendo escândalos que só serão apresentados ao incauto e desatento brasileiro no momento oportuno. Enquanto esse momento não chega, distraiam-se com as novelas que se passam num mundo perfeito e com as mortes banais que vez ou outra ganham foco.
Dizem que o brasileiro é alegre, divertido e hospitaleiro. Bobo alegre. Felizes são os “casmurros” europeus, que em sua “chatice” não se permitem ser passados para trás pelas pessoas que deviam representá-los. Aqui, esses representantes são trambiqueiros, escorregadios, e não temem e nem respeitam o povo, que deveria ser seu verdadeiro patrão. Através da mídia, o governo consegue dissuadir o brasileiro a pensar em futilidades, e se tornar néscio, deixa-lo à margem.
Quiçá o povo devesse se revoltar, aturdir e vilipendiar a política. Devemos ser inclementes em relação aos deslizes de nossos algozes, digo, representantes. Talvez só assim conseguiremos acabar com esse eterno declínio mascarado que vive o Brasil...

Thiago M. Lacerda