sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Utopia de amor

Guardo aqui dentro um coração
Que, apesar de não de não poder entregar em tua mão
Será eternamente teu
E assim, sempre lembrarás do amor meu
Que foi várias vezes no papel jogado
Saciando a intensidade desse amor guardado...

Thiago Lacerda

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Ah... Bons tempos...

Ah, se eu tivesse nascido noutros tempos... No tempo em que a “pegação” ainda não havia substituído as caricias, as mãos dadas, o namoro... No tempo em que não vivíamos presos nas nossas próprias casas, dentro de jaulas construídas pra proteção. Devia ter nascido na época em que se podia ir pra praia de carona, e que casas em Pinhal, Cidreira ou até mesmo Capão eram seguras e de pátio aberto. Talvez devesse ter nascido há vários anos, quando Aquecimento Global era fantasia na cabeça louca de cientistas, e crianças jogavam futebol e andavam de bicicleta sem que suas mães tivessem medo de que fossem roubadas, atropeladas, assassinadas, seqüestradas ou qualquer outra coisa com a qual estamos acostumados a conviver...
Mas, como viveria sem a tecnologia, as facilidades de comunicação, estudo, diversão e tudo o mais? Conseguiria carregar uma câmera fotográfica com alguns filmes para todo lugar, e esperar dias para revelar as fotos? Conseguiria manter contato com amigos e ex-colegas só por carta, ou com alguma sorte, telefone? Grande dilema...
Talvez o meu lugar seja num futuro, onde o passado e o presente se juntam, nos ensinando a não cometer os mesmos erros, e manter vivas as fórmulas de sucesso que fazem com que lembremos sempre dos “anos dourados”... Afinal, se nossa esperança não mantiver vivo o desejo de um mundo melhor, o mundo de sonhos seria negro e nossa vida perigosa e monótona aconteceria dentro de cavernas...

Thiago Lacerda