domingo, 31 de maio de 2009

Nocaute...

Nostalgia nem sempre é divertida... Menos divertidas ainda são as lembranças que vêm sem bater na porta, e quando chegam, te derrubam em poucos instantes. Uma dessas lembranças me derrubou hoje, sem piedade e nem sutileza. Não sei nem se posso chmar de lembrança. Como posso me lembrar de que(m) nunca tive? O sentimento sim, esse já é conhecido. Tudo se repetiu: Os olhos tentando enxergar os mais longe possivel. Tentando enxergar algo que fugisse daquela realidade. Os dedos frios e trêmulos. Um nó na garganta e um forte aperto no coração, que ainda pulsava...

Alvejado

Se tivesse asas, de tudo fugia
buscava um lugar onde encontrasse alegria
Mas, juro, eu não sabia
Que o amor, como flecha, nos abatia

Se pudesse dar um conselho, seria:
Não ame!
Seria hipocrisia
Faça o que digo. Não faça o que eu faço

Na verdade, se tivesse tal força
Não estaria com este nó
Que fecha minha garganta e meu peito
Talvez, nem estivesse assim, só.

Thiago M. Lacerda


Fica ai o poema... Alguns sabem exatamente a situação descrita pelo texto e que serviu de inspiração para o poema. Talvez, um dia, todos saibam. Ou, se puderem, esqueçam...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Abra seu peito em direção aos canhões!

E continua a minha falta de criatividade...

Afinal de contas
O que nos trouxe até aqui?
Medo ou coragem?
Talvez nenhum dos dois!

Trecho de Armas químicas e poemas - Humberto Gessinger


Escreva a sua história na areia da praia,
Para que as ondas a levem através dos 7 mares;
Ate tornar-se lenda na boca de estrelas cadentes.

Conte a sua história ao vento,
Cante aos mares para os muitos marujos;
cujos olhos são faróis sujos e sem brilho.

Escreva no asfalto com sangue,
Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na manha seguinte pelos garis.

Abra seu peito em direção dos canhões,
Suba nos tanques de Pequim,
Derrube os muros de Berlim,
Destrua as cátedras de Paris.

Defenda a sua palavra,
A vida nao vale nada se você nao viver uma boa história pra contar.

Pedro Bial

Queria parabenizar o time do Inter, que venceu o time do Coritiba e o juiz Sálvio Espíndola ontem a noite, e também saudar o treinador René Simões por seu infeliz e erroneo comentário em relação ao colorado, antes do jogo:

Quem muito ganha está perto de perder

terça-feira, 26 de maio de 2009

Promessas...

Ai ai... Acho que estou no meio de uma crise de criatividade -.- Não tenho tido idéias legais pro blog... Então, enquanto não penso em nenhum texto legal ou mais produtivo, vou postando, simultaneamente à sua criação, uma música que estou escrevendo... Ainda não tem nome, e a única parte pronta é a primeira estrofe, que diz assim:

Não, eu não sei mais o que dizer
Já não sei pra onde correr
O tempo passou e eu nem percebí
Você se foi e só então sentí
Que o mundo se fechava ao meu redor



A idéia dessa música surgiu, pra variar, numa conversa com a Camila... Tem uma temática bem interessante, que ta aparecendo nos versos seguintes, mas que só vou postar outro dia, porque ainda não estão completamente prontos...
Bom, acho que vou contar mais um dos causos né... Deixa ver... O do Nero...

O Nero era um primo mais velho do pai. Já moço, ele passava à cavalo por uma picada, durante a noite, quando escutou o barulho da grama. Olhou pros lados e nada. De novo o som. No momento em que reconheceu um vulto como a aorigem do som, descarregou algumas balas do revólver. Mas o vulto continuava ali. O cavalo já não queria mais continuar, e em cima do barranco, o vulto continuava a se aproximar. Foi quando finalmente o cavalo seguiu em frente, e aquela "coisa" ficou pra trás.
Dizem que toda vez que o Nero passava por aquele lugar, a assombração acompanhava ele. Por várias vezes o revolver era descarregado, e nada acontecia. Dizem até que a assombração montava no cavalo e ia com ele um bom trecho, e inclusive tirou o chapéu dele numa noite, e só com o dia claro que ele o achou...


Esse causo foi curtinho, mas eu ainda vou pedir pra vó contar mais uns pra eu postar aqui ^^

Ah, quase que eu esqueço... Fui hoje na apresentação do Teixeira lá na Arena do Celim... Xera, parabéns, tu gasta!!!!!!!!! Tri bacana^^

Bom, acho que vou tentar trocar de caminho pra ir pro curso... Caminhar todo dia do lado da redenção já não me inspira mais -.- E terminho por aqui. Prometo que até o fim da semana eu escrevo alguma coisa decente :p

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Timidamente vem...

Estava enterrado em uma calorosa conversa com a Camila, quando timidamente surge um verso:

Somos sim, e só o tempo dirá se é bom ou ruim...



Algumas linhas de conversa depois, eis que ressurge a rima, com algumas adições:

Somos sim. E só o tempo dirá se é bom ou ruim. Talvez, ninguém nunca saiba e nós, provavelmente, só saibamos no fim...



Mais alguns minutos, e nasce então um poema, vindo do mais fundo dos corações partidos...

Do fundo dos corações partidos

Amamos amar
Somos apaixonados pela vida
Somos admiradores do mar
Gostamos até a situação mais sofrida

Aprendemos com nossos erros
Mesmo que pra isso, precisemos errar
Uma, duas, três vezes
Sempre a cair e levantar

Amantes da existência?
Somos sim
E só o tempo dirá se é bom ou ruim
Talvez, ninguém nunca saiba
E nós, provavelmente, só saibamos no fim...

Thiago M. Lacerda



Amoure, nossa conversas estão cada vez mais produtivas né :p

domingo, 24 de maio de 2009

Acendem-se as velas do passado...

Nem ia postar nada hoje. Tava totalmente sem idéia. Mas graças a uma queda de luz, cá estou... Vou explicar melhor....

Há aproximadamente 1h atrás, estava eu conversando com a Karine, com a Camila, Chaves e não lembro mais quem, quando faltou luz aqui em casa. No inicio, não gostei, afinal, minhas conversas foram cortadas ao meio... Decidi ir pra sala, com o pai, a mãe a Larissa. Lá, eu e a minha irmã pedimos pro pai contar os causos lá da serra... Quando ele começou a contar, me lembrei de uma cena que se repetiu durante um bom tempo, há pouco mais de uma decada. Quando eu tinha lá meus 4 anos... Chegava a noite e eu deitava na cama do pai e da mãe, e pedia pra ele contar causos. Eu dormia escutando histórias bem incomuns, diferentes das histórias do sací ou do lobo mau... Escutava a história do Sultério, do Lobo Guará e do Velho Tuta e da assombração que atacava o Nero... Decidi então colocar algumas dessas histórias aqui no blog... vou começar com a do Sultério, que aconteceu com a minha vó e as irmãs dela...

Diz que quando a minha avó era guria, ela e as irmãs dela tinham que ir, à tardinha, buscar as vacas num campo bem longe da casa delas. Numa dessas vezes, enquanto elas caminhavam, já ao escurecer, um barulho de correntes, seguido de latidos, parecia acompanha-las. Do meio do mato surgiu, então, um cachorro que tentou avançar nelas e sob o mesmo barulho das correntes, latia insessantemente.
As três voltaram pra casa, e chamaram a mãe delas, que acompanhou-as até o local onde novamente o cachorro surgiu. De alguma forma, a bisa Inocência conseguiu perceber que aquele cachorro era o sultério, um homem que tinha morrido há um tempo atrás, inconformado... Desde aquele dia, minha avó nunca passou ali só com as irmãs...
Contam também, que depois de mais velha e já viúva, umas das irmãs da vó, a tia Tirde, passava por aquele caminho pra ir embora da casa do biso, e toda noite aquele cachorro acompanhava ela por um longo trecho, as vezes brigando com o próprio cachorro dela. As vezes, sumindo e aparecendo do mato...


Vai dizer, tri a história né... Cresci ouvindo esses causos ^^ Outro dia escrevo outros... Vou pedir pra vó contar também =D

sábado, 23 de maio de 2009

Nada a declarar

Existem coisas que não podem ser explicadas. Outras, ninguém entenderia...

Não tenho muito o que falar... To sem ânimo pra escrever e sem idéias pra arriscar. Não tenho onde me esconder e nem alguém pra me procurar.
Fica ai a música que eu escutei enquanto escrevia e no fim da página dá pra curtir esse som...

Surfando Karmas & DNA
Engenheiros do Hawaii


Quantas vezes eu estive cara à cara com a pior metade?
A lembrança no espelho, a esperança na outra margem
Quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?
Na falta de algo melhor nunca me faltou coragem
Se eu soubesse antes o que sei agora
Erraria tudo exatamente igual

Tenho vivido um dia por semana... acaba a grana, mês ainda tem
Sem passado nem futuro, eu vivo um dia de cada vez
Quantas vezes eu estive cara à cara com a pior metade?
Quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?
Se eu soubesse antes o que sei agora
Iria embora antes do final


Surfando karmas e DNA
Não quero ter o que eu não tenho
Não tenho medo de errar

Surfando karmas e DNA
Não quero ser o que eu não sou
Eu não sou maior que o mar

Surfando karmas e DNA
Na falta do que fazer, inventei minha liberdade



Resolví deixar também o trecho de uma música bem conhecida do Djavan, que meio que resume uma parte de mim...


Amar é um deserto
E seus temores
Vida que vai na sela
Dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor

Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
Esqueço que amar
É quase uma dor

Djavan



sexta-feira, 22 de maio de 2009

Tchururu... Oi!?

Alguém soluciona esse problema!? Foi o seguinte:

Eu e mais dois cancioneiros fomos a um restaurante, almoçamos e ao fim, o garçom trouxe a conta. R$ 30,00. Cada um de nós entregou R$ 10,00 ao garçom, que levou ao dono do restaurante, que se encontrava no caixa. Ao perceber a presença dos cancioneiros, o dono disse ao empregado:

- Bah, aqueles lá são dos Cancioneiros Literários!? Po, vo dá um descontinho pra eles... Prestigiando meu restaurante aqui... Bacana...

O dono devolveu então R$ 5,00 ao garçom para que esse repassasse o desconto aos clientes. Muito espertinho, o garçom pegou R$ 2,00 para sí, e devolveu R$ 1,00 a cada um dos cancioneiros. Sendo assim, com o desconto, cada cancioneiro pagou R$ 9,00 pelo almoço, totalizando R$ 27,00. Somando-se esse total aos R$ 2,00 no bolso do garçom, chegamos a R$ 29,00. Onde está o R$ 1,00 que faltou!?!?!?!?

Quem souber me responder, comenta ai ;) Quem não souber, comenta também!!!!




(Essa história é ficticia. Obviamente nenhum cancioneiro ganha desconto em restaurantes, pois provavelmente já está endividado em todos eles...)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Uma idéia breve...

Começarei me desculpando, pois ontem não pude postar pois estava sem internet e sem ideia. Hoje estou somente sem ideía. Pelo menos a internet ja ta boa!
Voltei pra casa escutando musica, como de costume, e um trecho de uma dessas músicas me fez parar. Me identifiquei com algo que não sei exatamente o que é... Talvez seja uma sensação que pode ser boa ou ruim... A sensação contrária ao dito popular. Diz-se que depois da tempestade vêm a calmaria. Pois é. O que me incomoda é justamente a sensação de que agora, na calmaria, a tempestadfe já está perto... Mas enfim, vou deixar ai o trecho!

Hoje o céu está pesado
Vem chegando o temporal
Nuvens negras do passado
Delirante flor do mal

Cometemos o pecado
De não saber perdoar
Sempre olhando para o mesmo lado
Feito estátuas de sal!

Hoje o tempo escorre nos dedos da nossas mão
Ele não devolve o tempo perdido em vão
Carlos Maltz



Pra quem quiser, o nome da música é Depois de nós, do Carlos Maltz (ex-baterista dos Engenheiros do Hawaii), mas a versão que eu escuto é com ele e com o Humberto Gessinger no Acústico dos Engenheiros!

Beijos e abraços

terça-feira, 19 de maio de 2009

Sempre gostei de cicatrizes...

Assisti ao vídeo da minha formatura hoje à tarde. Cada colega que aparecia na tela aumentava o nó na garganta. Cenas de alegria. Descontração. Palhaçadas. Tensão. É, estávamos todos nervosos naquela quinta-feira. Vestindo belos vestidos e ternos, tentávamos esconder a mão trêmula e o suor frio. Um por um, fomos chamados ao palco. Recebemos o diploma. As palmas. Os abraços. Os flashes. O carinho... Chegou a hora do discurso, e nossos sentimentos não poderiam ter sido melhor traduzidos pelo Teixeira e pela Rê. Comentaram situações, fizeram agradecimentos, e no fim, quando em coro a turma completou o último verso do texto, aquele nózinho que foi crescendo se transformou em lágrima e rolou pelo meu rosto até tocar o chão.

Que saudade... Não vou ser hipócrita. Não tenho saudade de tudo. Sinto falta da convivência diária com meus bons e eternos amigos. Também não vou dizer que gosto de todos e que vão ficar pra sempre na memória. Quem já está guardado a sete chaves na minha mente, pra nunca mais sair, sabe... Aquele alívio pós-formatura teve seu auge na festa, no salão da AMRIGS, e desde então vem pouco a pouco se transformando em passado. Memória. Páginas viradas. Não podemos voltar no livro da vida e reviver aquelas páginas, mas ainda podemos escrever novas linhas com aqueles velhos e conhecidos personagens. Sinceramente, alguns ainda continuam estrelando minha história. Muitos a estão protagonizando. Com outros, ainda tenho vontade de escrever...

Quando olho para trás, vejo minhas próprias pegadas no chão. Essas pegadas são como cicatrizes na terra. Marcas que sempre estarão ali para serem lembradas. Essas pegadas são como cicatrizes no meu corpo. Cada uma com sua história. Cada uma à seu tempo. Todas eternas. Nenhuma insignificante o bastante para que não seja lembrada.

Thiago M. Lacerda

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tempo bom

Caminhava na Venâncio Aires, como de costume, quando nos meus ouvidos, Duca Leindecker começa a dizer "Se alguém já lhe deu a mão e não pediu mais nada em troca pense bem, pois é um dia especial". Seguí o conselho, e pensei nisso... Todos os meus dias tem sido especiais, porque apesar dos problemas, sempre tenho alguém pra me dar apoio ou pelo menos me distrair. E aproveitando o assunto... Fim de semana mara!!!!
Ã... bom... Seguindo com a música... Veio então o trecho "Mas te vejo e sinto o brilho desse olhar que me acalma e me traz força pra encarar tudo". Na hora, várias pessoas me vieram na mente, e não preciser ver ao vivo seus olhares (alguns em especial, mais lembrados que outros), pois só a lembrança de tudo que vivemos, as vezes situações que pros outros sejam insignificantes, já me animam... E pra fechar né, tava chegando na José Bonifácio nessa hora, sob um belo sol pós-chuvinha, envolto no frio característico de Porto Alegre e escutando Um dia especial. Muito bom!

Vou deixar aqui a letra da música ;D

Um dia especial
Cidadão Quem

Se alguém
Já lhe deu a mão
E não pediu mais nada em troca
Pense bem, pois é um dia especial
Eu sei
Que não é sempre
Que a gente encontra alguém
Que faça bem
E nos leve desse temporal
O amor é maior que tudo
Do que todos até a dor
Se vai
Quando o olhar é natural
Sonhei que as pessoas eram boas
Em um mundo de amor
Acordei nesse mundo marginal

Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo
Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo
O amor é maior que tudo
Do que todos, até a dor
Se vai quando o olhar é natural
Sonhei que as pessoas eram boas
Em um mundo de amor
E acordei, nesse mundo marginal

Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo
Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo...

Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo
Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo!


Vi no blog do Piangers há pouco uma enquete com o seguinte título: Qual o sentido da vida?. E entre outras, existia a opção Geralmente o sentido contrário ao que eu vou. Óbviamente, escolhí essa opção, e achei interessante deixar isso aqui... Apesar de ser levada num tom de humor, é uma frase a se pensar...

Abraços e beijos a todos!

domingo, 17 de maio de 2009

25 coisas que aprendí vendo chaves (original: ImagiNando!)

Pô, vi esse post no blog do Nando, e não tive como não postar aqui. Lembrando, que não fui eu quem escreví =) O original ta no ImagiNando!

  1. Seria muito melhor ter ido assistir o filme do Pelé.
  2. As crianças mexicanas tem rugas.
  3. JAMAIS enconstar em alguém que esteja tomando um choque
  4. Seu Madruga paga o aluguel todos os meses. Por isso sempre deve 14 meses, não 15, 16, 17...
  5. Brasilia já foi carrão.
  6. Pessoas bebem leite de burra.
  7. Existe uma fruta chamada tamarindo.
  8. O Quico é emo.
  9. A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena.
  10. As tintas verde-limão são as mais baratas no México.
  11. Trabalho não é a pior coisa do mundo. Pior é ter que trabalhar.
  12. Azul escuro em inglês é blue marinho.
  13. Deixar uma casca e banana no chão pode causar um grande acidente.
  14. Alguns móveis são feitos de isopor.
  15. Portas também.
  16. Socos têm barulhos de sinos.
  17. Leite é muito parecido com cimento.
  18. “Quero ver outra vez seus olhos olhinhos em noite serena” é a talvez a única música mexicana que metade da população brasileira conheça.
  19. Uma caveira significa prerigo. PRE-RI-GO.
  20. Ninguém tranca as portas nas vilas mexicanas.
  21. As pessoas boas devem amar seus inimigos.
  22. Deus é um cara legal por não deixar as vacas voarem.
  23. Pirulitos podem ter o tamanho de raquetes de tênis.
  24. Se você é jovem ainda um dia velho será.
  25. Se capivaras tivessem trombas seriam trapezistas em um circo tchecoslovaco.
É que né... Quem nunca viu Chaves né!? (se alguém responder "eu", esse alguém não teve infância). Abraços Nando, desculpa a cópia :p

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Quem é que manda aqui!?

"Estou me lixando pra opinião púbica"

Não compreendo porque tanto alarde em torno de meia dúzia de palavras. Por um acaso, alguém tinha ou ainda tem dúvida quanto a veracidade de tal frase? Pelo menos eu não. Essas palavras sempre acompanharam os nossos políticos, com a única diferença de que antes era somente em pensamento. Mas isso também não faz muita diferença. Falando ou não o que pensam, o que importa é os atos que cometem, ou deixam de cometer. Por que um patrão teria medo de dizer que não se importa com seus funcionários? Ele quem manda... Patrão? Teoricamente, o povo é o patrão. Teoricamente...

O povo não manda nada. Obviamente, ainda temos o poder de tomar decisões. Podemos escolher a marca de leite que vamos comprar, em que lado da calçada podemos andar, o menos pior político a nos representar... Alguns, sequer compram leite... Outros, se quiserem, podem abrir suas torneiras de ouro e beber leite, ou refrigerante, ou champagne... Esses outros sim mandam! E se mandam, porque temeriam a opinião pública?

Não! Isso é mentira! O povo manda no país, e o Brasil é independente, democrático! Me digam um momento em que o Brasil foi independente desde 1500. Nem cito a democracia. Somente independência. Difícil . Pois é. Colonia. Império. Ditadura. Depois de passar por tudo isso, chegamos aos dias de hoje, vivendo sob o jugo dos novos monarcas, que se elegem sob a proteção de uma falsa democracia (é, não ia ter como fugir da democracia). Existe remédio contra essa monarquia?

Não quero ser sugestivo ou influenciador, mas no fim do século XVIII os franceses encontraram um remédio...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sem idéia!

Post rapidinho agora... Só vou deixar mais uma frase legal de se pensar, e o resto da música dos Engenheiros.

O mundo é uma tragédia pra quem sente e uma comédia pra quem pensa...
Canibal vegetariano devora planta carnívora (2ª parte)
Engenheiros do Hawaii

Eu tive um pesadelo
tive medo de não acordar
tudo andava tão caído...
eu andava por aí
sem rumo:
sem rima nem refrão
em resumo:
não tive culpa nem perdão

Eu tive um pesadelo
tive medo quando acordei
tudo faz sentido
agora que tudo acabou
o céu andava meio caído
antes mesmo de desabar
turistas vorazes
voyeur
levavam pra casa
desertos e oásis num vídeo cassete

Anjos em queda livre
o céu abaixo do nível do mar

Foi só um pesadelo
um peso pesado caído na lona
o castelo de areia desmorona
paz na terra em transe profundo

Foi só um pesadelo
paz
na terra
em transe
profundo

CONTRA A TRADIÇÃO: A CONTRADIÇÃO
overdose homeopática
ode ao que se fode
humildade
com "H" maiúsculo e dourado
enfant terrible veterano
calendário eterno
fuso anti-horário
luz difusa
confusa explicação
tara relax
safe sex
disneylândia dândi
a grande guerra
pantanal new age
bacanal cristão
fanatismo indeciso
fanática indecisão
em resumo:
Etc e tal...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Outra vez a chuva

Ai ai... Dia não mtu bom hoje -.- Manhã um pouco entediante... Tarde corrida... E fim de tarde mega-ruim... Saí da casa da Dani, lá pelas 5h30min, e fui em direção a Assis Brasil. Tava precisando pensar, tirar um tempo pra pensar exclusivamente na minha vida... Decidi ir a pé. Continuei caminhando, e perto de chegar na Av. do Forte, começou a chuva... Violão nas costas e fone nos ouvidos, seguí em frente. Ao passar a "Figueira da Brasil com a do Forte", simplesmente perdí a noção... Literalmente, me afundei nos pensamentos...
Minhas pernas se moviam, mas a minha cabeça estava em vários lugares, pensando sob a trilha sonora de "Canibal vegetariano devora planta carnívora", entre outras... A certa altura, olhei em volta. A chuva ainda caía, as ruas estavam cada vez mais vazias e eu... estava enxarcado. Pensei em várias frases interessantes, mas estava sem caderno, e já não as lembro. Seguindo meu caminho, entrei em ruas que eu nem conhecia, e fui criando meu caminho até chegar na Alberto Pasqualine, onde a rota já estava traçado. O resto foi tranquilo, apesar da mijada da mãe ("tu é louco!? Vir a pé de lá essa hora e ainda na chuva!?")...
Vou deixar aqui uma frase interessante e um trecho da música que citei acima (em outro post eu deixo o resto. Ela é bem longa).

"Toda catedral é populista, é pop, é macumba pra turista. Mas afinal, o que é rock'n'roll? Os óculos do John? O olhar do Paul?"


Canibal vegetariano devora planta carnívora
Engenheiros do Hawaii

Eu tive um pesadelo
tive medo de não acordar
do alto de uma torre
eu vi a terra
em transe profundo
todo mundo era poeta
todo mundo era atleta
todo mundo era tudo
"DO IT YOURSELF", diziam
"O CÉU É' O LIMITE", acredite

Era um pesadelo
não consigo acordar

Eu tive um pesadelo
tive medo de não acordar
eram várias variáveis
um vírus voraz no computador
sem rumo:
na contramão do fim da história
em resumo:
o sonho é OVER (OVERNIGHT)

Era um pesadelo
não consigo acordar

O SUPRASUMO DA CONTRADIÇÃO
clichês inéditos
déja vu nunca visto
esquerda light
diet indigestão
jagunço hi-tech
perua low profile
cabelo vermelho Ferrari
jóia rara para a multidão

...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Encontros e reencontros...

Estava eu caminhando na José Bonifácio hoje de manhã, pouco antes das nove, quando começou a chuva. Com os pingos já marcando meus ombros, olhei ao redor, e de súbito, me veio a frase "Primeiro a chuva fina"... Imediatamente tirei o caderno da mochila, e abaixo de chuva mesmo, comecei a escrever enquanto caminhava. Durante o trecho que vai até a João Pessoa, escrevi a primeira estrofe, enquanto as demais foram escritas posteriormente, durante o intervalo do curso. Eis aqui o poema ao qual acabo de dar nome:

Arauto

Primeiro a chuva fina,
depois grossos e esparsos pingos
molharam as árvores sobre minha cabeça
e umedeceram o chão sob meus pés.
O cheiro de chuva invadiu minhas narinas,
enquanto as pesadas nuvens de medo escureciam a visão.

As árvores, antes imóveis, pareciam tremular
perante a tempestade que se aproximava.
A água que caia parecia lavar minha alma
e escorrer meus medos e sonhos.

Na Redenção, não havia viva alma
e sinceramente, não sei se eu o era...

Thiago Lacerda


Na volta, a chuva estava ainda mais forte. Encontrei um ex-professor meu, da época em que eu estudava no Anne Frank (Cidade Baixa e Bom Fim me lembram sempre...), o professor Getúlio. Conversamos rapidamente, e ele me lembrou de uma história que a principio, pode parecer até boba, mas é um lembrança interessante, que a professora Cláudia também me lembrou da última vez que a ví. Nada de mais... Passeio com a turma, lanche no McDonalds da Praça da Alfândega sentado na mesa do sor Getúlio e da sora Cláudia, batendo papo direto... Sora Cláudia, uma das melhores professoras que eu tive. Geografia e História. Com certeza, uma influência legal pro que tenho escrito...

De tarde, apresentação dos Cancioneiros lá no Dom Bosco, pra turma 83, a qual eu e o Xera já conheciamos de outra apresentação. Falamos sobre tudo, e o mais importante, foi o "batismo" do Nando. Primeira apresentação, e com toda a certeza posso dizer: É o melhor tecladista que os Cancioneiros já tiveram!!! Eu, Xera, Nando, Preto e uma gurizada viajante... Podia dar errado!? xD

Beijos e abraços!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

De volta aos ônibus lotados!

Quando 2008 acabou, e logo veio a formatura do ensino médio, a ansiedade me batia a cada momento me dizendo que dali em diante tudo seria diferente. Dias e mais dias livres pra fazer o que quisesse. Sem celular despertando as 6h da manhã. Sem provas e trabalhos. E principalmente: Sem compromissos. Essa realidade perdurou pelas férias de verão. Voltaram as aulas pra grande maioria, e ainda assim essa sensação de liberdade durou 1, 2, 3 dias... No 4º dia nasceu o tédio, que se estendeu pelo 5º, 6º, 7º, 8º, 20º...
Depois de longas e quase estressantes (over)doses de ócio, comecei meu curso de web design no SENAC Informática, e completei todo o horário livre pras minhãs manhãs, antes ocupado pelo sono:

6h20min- Acordar, tomar banho e se arrumar;
6h40min - Sair de casa com a irmã chata, e pegar o B56 em direção à Assis Brasil;
7h25min - Chegar na Assis Brasil, e ir com a Larissa até a esquina do colégio; Voltar e pegar o B56;
7h55min - Descer no fim da linha do B56, caminhar até uma outra parada na Protásio Alves, e esperar um ônibus que vá até a Osvaldo Aranha.
8h40min - Desembarcar do ônibus (normalmente 490, 495 ou R41) na frente do HPS, e caminhar toda a Venâncio Aires, passando pela Santana, João Pessoa e Lima e Silva.
8h50min - Sentar no banco da frente do SENAC Informática, ler um pouco e entrar na sala 404.
12h - Sair do SENAC, e fazer o trajeto inverso, pegando o ônibus na frente do HPS e voltando pra casa.

Ou seja, minha manhã foi completamente tomada de compromissos. Muito bom. Era o que eu queria, não era? Remédio para o tédio? Ocupação. Tudo bem... Mas na quarta-feira, algo aconteceu... Um pouco atrasado para pegar o ônibus na Protasio, peguei o Manoel Elias (495) excepcionalmente lotado para o horário. Me senti apertado. Me senti numa lata de sardinhas. Me senti feliz. Feliz!? Todo mundo reclama dos ônibus apertados, e eu me sentí feliz!? Parece estranho, mas desde o ingresso no Pallotti eu não vivenciava um ônibus lotado antes de um compromisso. Vida facil: Pegava o ônibus no fim da linha, ia sentadito. Na volta, era um horário vazio, voltava sentadito.
Me lembrei da época do Anne Frank, 18h30min, depois de 6 períodos no lombo, pegando o ônibus em direção ao centro, pra voltar sentado, porque se pegasse direto pra casa, cruzava o trajeto todo em pé no ônibus, e os raros lugares só apareciam quando eu tinha que descer... Me sentí vivo de novo... Depois de meses de ócio puro e simples, é muito bom ter uma rotina de novo, ter compromissos... Obviamente, tudo que é demais enjoa, e talvez daqui a alguns meses eu esteja nesse mesmo blog reclamando da vida, mas aí faz parte...

sábado, 9 de maio de 2009

Você me faz continuar ♪

Atlântida Festival... Melhor evento do ano desde o Planeta... pena q teve gente q n pode ir -.- Ms msmo assim, as parcerias tavam maras =D Saída da Assis Brasil com a Karine e a Camila lá pelas 15h30min, a partir dai, tudu foi tri^^
FIERGS super lotada, tudo caro, e show um pouco entediante (pra mim, que não conheço muitas musicas) do NX Zero e Fresno, mas apesar disso, simplesmente excelente!! No Capital Inicial, sem chance de ficar parado -.- E o show do Armandinho então!? 4 e tantas da madruga, chega o cara lá no palco, e a gurizada do nada acorda! Parecia inicio de show... Po, escutar a musica mais maravilhosa que eu tenho ouvido ultimamente, "Outra vida", do lado da Camilinha e da Kah foi mtu bom ^^
Gurias, mataram a pau ;)
Fora o resto do pessoal que né, tbm tavam mtu balas! Delmo, Ronaldo, Cesar, Vicky, Dani, Amanda, Anny, Gi e por ai vai...

Mudando de assunto...

A cada semana, os prós e os contras me martelam a cabeça... Mas hoje, um baita dum pró veio... Vou explicar melhor a história...

Depois de ter chego do AF 6h30min em casa, tomei banho e me larguei na cama... Acordei mega atrasado, e vi no celular uma mensagem do Teixeira:

Hoje vai ser a escolha dos dindos. Nao falta!

Mas na hora, como tava atrasado, nem dei muita bola... Fiz umas torradas (pra variar, o almoço não tava nem sendo processado na mente da mãe xD), me arrumei e me fui... No ônibus, entre um pensamento e outro, me veio a mensagem... "Putz, e agora, quem eu vou escolher!?" por inúmeros fatores fui "eliminando" candidatos, mesmo por que, pra variar, eu nunca lembro de todo mundo que vai. Tinha ficado só com um, quando me surgiu na mente aquela menina bochechuda que usava camiseta dos beatles... "Fechou... É ela".
Na hora da escolha, não deu outra: Escolhi a Pati!!!
Pelo que ela me disse, a minha escolha surpreendeu ela (assim como à maioria... Quase todos me disseram que acharam que eu iria escolher o Xera), e a reação dela me surpreendeu mais ainda. Pensei que seria meio que "Tá, que tri, me ecolheu e tal. Abraços, e deu", mas novamente percebí que eu tinha errado... E pra falar a verdade, espero ainda estar errado sobre muita coisa.

Pati, tu revitalizou minha vontade de continuar!!!!! Te amo dinda ^^




Hoje não vai ter nenhuma crônica nem poema (é, faz algum tempo que não escrevo poemas, mas talvez essa recaída que meu deu na madrugada de sexta pra sábado ajude um pouco. Ah, pois é, eu falo da recaída em outra ocasião, mas não se preocupem, não tomei outro porre xD), mas acho que durante essa semana já escrevo alguma coisa... To com dois assuntos pendentes ;)


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Receita de amigo...

Tava indo pro SENAC hoje de manhã, quando coloquei a mão no bolso do casaco e encontrei um papelzinho meio dobrado, meio amassado. Escrita e letras azuis, vinha a seguinte mensagem:

Eu quero lhe ver
é rindo!
Remédio pra tristeza
e mágoa
é prosa com amigo

xD
Teixeira
2008


Me lembro exatamente da cena: Eram pouco mais que sete horas. Tava frio na rua, e eu, cabisbaixo, vestindo o mesmo casaco preto em que encontrei o bilhete, estava parado frente ao banco do Pallotti, banco este ocupado por várias pessoas, entre elas, o Teixeira. Nos últimos dias eu tinha andado bem triste (talvez quem lembre disso, no fim do ano passado, saiba o motivo, mas não cabe comentar aqui porque não envolve só a mim), e naquele dia não foi diferente. Quando, do nada, o Teixeira pegou o caderno dele, escreveu algo, e botou no meu bolso, ao que na mesma hora tocou o sinal. Lí o bilhete enquanto subia as escadas, e, apesar de não ter solucionado o problema que me entristecera, foi bem acolhedor, e é algo que até hoje lembro e me conforta, por saber que eu tenho um amigo que sempre vai estar ali quando eu precisar...

Obvio que não precisa me dar bilhetinhos pra eu lembrar da pessoa neh xD Ms esse bilhete me fez pensar hoje em quão grande são as amizades que eu já fiz e que tenho feito nos ultimos tempos... Algumas tem evoluido bem rápido, e estão tomando um rumo que sinceramente... estou curtindo ^^



Pow, bombardeio d posts hoje neh xD Ms eh q amnhã muito provavelmente não haverão posts, porque tem Atlântida Festival!!!!!! Levar a Larissa no Pallotti, ir pro SENAC, colocar crédito no TRI, encontrar o pessoal e se largar pra FIERGS... Nem sobra tempo ;)




Costeletas e flores

Cada vez mais chego a conclusão de que nascí na época errada... Sei lá, cheguei atrasado ou algo parecido... Gosto de escrever cartas e dar flores, dou lugar no ônibus a alguns velinhos, uso costeletas e escuto musicas (bem) antigas, algumas da época da minha vó. Não tem nada a ver com ser Don Juan ou bom samaritano (apesar de Don Juan ser uma boa opção), aliás, bonzinho é algo que definitivamente eu não sou (Teixeira e sora Ana que o digam né... "Sem creche =D"). Como diria Cazuza: "Não tenho tempo pra milindres, filhos, gente com medo...".
Na verdade, não tenho nada de Don Juan, mas talvez de Dom Quixote... Costumo simpatizar com causas utópicas, perdidas, e como já me disseram várias vezes, amo seres idealizados, pessoas que estão ali, mas que não são de verdade como a minha mente insana me faz vê-los...

Bom, eu vou parar por aqui porque não curto muito auto-análise... Deixo ai uma música tri, seguindo bem a temática desse post ;)

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Dom Quixote
Engenheiros do Hawaii

Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
na ponta dos cascos e fora do páreo
puro sangue, puxando carroça

Um prazer cada vez mais raro
aerodinâmica num tanque de guerra,
vaidades que a terra um dia há de comer.
Ás de espadas fora do baralho
grandes negócios, pequeno empresário.

Muito prazer me chamam de otário
por amor às causas perdidas.

Tudo bem, até pode ser
que os dragões sejam moinhos de vento

Tudo bem, seja o que for
seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas

Tudo bem, até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
muito prazer, ao seu dispor

Se for por amor às causas perdidas
por amor às causas perdidas

terça-feira, 5 de maio de 2009

A violência travestida faz seu trottoir

Nesses tempos difíceis, que para muitos já duram décadas, as soluções são procuradas com todas as forças, mas estas parecem que não querem ser encontradas... Um dos objetivos mais comentados é o de investir hoje na educação, para criar os bons cidadãos de amanhã. Uma solução pro futuro. Uma solução falha... Hoje em dia, toda tentativa de melhoras é frustrada por um inimigo que existe no mundo inteiro, mas que é forte particularmente no Brasil e demais país do Novo Mundo: A violência.
Os valores aqui estão completamente trocados. A violência tomou o lugar da educação, e entrou pelos rádios, TVs e computadores de nossas crianças, dominando até as classes mais altas da infância brasileira. A violência está nos nossos olhos, nos nossos ouvidos, na nossa porta. Os funks estão ai, em cada mp3, mp4, iPod ou celular, muitos incentivando o uso de drogas e atos violentos através de palavras chulas e batidas envolventes. As grandes gangues do tráfico já ganharam sua versão kids, sua escolinha, na forma dos bondes. Realidade resumida nas linhas de Humberto Gessinger que dizem “A violência travestida faz seu trottoir em armas de brinquedo...”
Então, qual é a solução!? Investimento mútuo. Combater a violência na rua e nas escolas, enquanto se mostra às novas gerações o mal que esse inimigo plantou por aqui. Um investimento caro , sim, mas completamente possível não fossem os gastos exorbitantes com os funcionários dessa empresa falida e caótica que calorosamente adotamos como pátria. Se o salário dos nossos políticos fosse algo um pouco mais próximo do real, o governo teria dinheiro de sobra para qualquer investimento necessário, afinal, os impostos mais caros da Terra tem que servir para alguma coisa...

Thiago Lacerda

E falando em políticos e impostos caros, acho que vale a pena ver esse video perfeito do Luís Carlos Prates, do Jornal do Almoço de Santa Catarina:



segunda-feira, 4 de maio de 2009

As vezes, mudar é bom...

Deixando pra traz a trilha de impessoalidade, seguirei escrevendo algumas coisas mais banais... mais diárias ;) E exporadicamente (praticamente uma vez por semana, como sempre fiz) posto alguns textos ou poemas...

Ansiedade pro Atlântida festival, pra começar o curso, dúvidas, dúvidas e mais dúvidas... Com absoluta certeza, posso dizer que trocaria tudo pelos meus amigos, mas... ideologia é uma coisa bem dificil de se pesar... Alguns (quase) fatos novos tem pesado bastante um dos lados da balança, enquanto o outro lado, que permanece inerte há anos, vai pouco a pouco caindo, algo que me alegra e entristece ao mesmo tempo...

Seguindo também o exemplo do post anterior, vo colocar uma música que eu tirei no violão hoje e sei lá, curtí bastante, porque se prestar bem atenção, ela não fala só de amor, mas sim da esperança de que a desejada história de amor vire realidade (é... e disso pode crer que eu entendo...).

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Outra vida
Armandinho

Talvez não seja nessa vida ainda,
mas você ainda vai ser a minha vida,
então a gente vai fugir pro mar,
eu vou pedir pra namorar,
você vai me dizer que vai pensar,
mais no fim vai deixar.

Talvez não seja nessa vida ainda,
mais você ainda vai ser a minha vida,
sem ter mais mentiras pra me ver,
sem amor antigo pra esquecer,
sem os teus amigos pra esconder,
pode crer que tudo vai dar certo.

Uebaueiôôôô...

Sou pescador, sonhador, vou dizer pra Deus nosso Senhor
Que tu és o amor da minha vida,
pois não da pra viver nessa vida morrendo de amor.

Talvez não seja nessa vida ainda,
mais você ainda vai ser a minha vida,
e uma abelhinha vai fazer o mel,
estrela dalva vai cruzar no céu,
o vento certo vai soprar no mar,
pode crer que tudo vai dar certo.

Uebaueiôôô...

Sou pescador, sonhador, vou dizer pra Deus nosso Senhor
Que tu és o amor da minha vida,
pois não da pra viver nessa vida morrendo de amor.

Uebaueiôôô...

Sou pescador, sonhador, vou dizer pra Deus nosso Senhor
Que tu és o amor da minha vida,
pois não da pra viver nessa vida morrendo de amor.

Uebaueiôôô...Uebaueiôôô...Uebaueiôôô...

Uibanhêêêêê...Nhônhôôô...

Você acredita numa outra vida, só nós dois?

Pode crer que tudo vai dar certo.

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Até que fechou comigo um pouco... Uma parte dessa letra prova o que eu falei sobre os lados da balança...

Por fim, uma frase de outra música (talvez eu poste ela daqui a alguns dias)...

I change my mind a la recherche du temps perdu

Eu mudo minha mente pra recuperar o tempo perdido

Mais uma vez o lados da balança... Mas explicar isso ai é pra outro post, daqui a algumas semanas talvez...