quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Medo

Se um dia sentir um vulto deplorável ao seu lado
Não se preocupe, sou eu

Quando escutar o barulho do vento entrando pelas frestas
Não se preocupe, sou eu

No exato momento em que perceber que a noite se estende
Não se preocupe, sou eu

Mas se alguma vez você sentir um aperto no peito
Um arrepio cruzar seus braços
Um nó na garganta
E as veias do pescoço latejando
Tenha muito medo, pois estarei em ti...

Thiago M. Lacerda

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