quarta-feira, 12 de maio de 2010

Vida: cada um tem a(s) sua(s)

Não te impressionas com a vida? Pois a mim ela parece cada dia mais surpreendente. Sábado, descobri que nem sempre o que pensamos de nós pode ser visualizado pelos outros. Ontem, percebí que às vezes as pessoas voltam. Hoje, entendí algo que mudou minha visão completamente. Não, eu já conhecia os oculos e as lentes de contato! É algo diferente, quase uma filosofia de vida. Não tem nome. Acho que nunca terá. Mas é algo realmente avassalador, quando se pensa no assunto.
Pois bem: Quando nos tornamos, transbordando orgulho, pré-adolescentes, começamos a ver que a vida não é só diversão e nem tudo é facil. Começam os amores e as responsabilidades. Acreditamos que vivemos a parte mais dificil de nossas vidas, o que de pior o mundo poderia oferecer. Mas, eis que surge uma nova compreensão. Não sei ao certo quando ela chega, talvez tenha surgido somente na minha mente insana, mas pra mim ela surgiu hoje pela manhã, perto do fim dos meus dourados 17 anos. O que eu compreendi? Que não temos uma só vida. Não, não podemos morrer e usar as outras vidas que nem o Sonic. Também não temos 7 vidas como os gatos. Essas vidas são simultaneas.
Explico: Você, caro leitor, vê esse blog uma vez por semana, ou duas. Lê cada linha de cada texto sem nexo que eu escrevo. Acha que eu sou só mais um cara estranho que fala besteira e logo some. Já na faculdade, eu compareço todas as noites, de segunda a sexta (ou pelo menos deveria). Lá eu sou o vagabundo, o cara que joga sinuca, perde bastante, gosta de capuccino e não perde uma chance de matar aula. Em contraponto, na casa da minha vó, mesmo sendo preguiçoso, eu sou o futuro promissor, o futuro jornalista, que, apesar de não gostar de estudar, sempre tirou boas notas. Três faces de uma mesma pessoa. Mas ainda posso expor mais algumas. Chega o CLJ. Presidente. Vejam só, de vagabundo a presidente (dependendo do contexto, não tem muita diferença mesmo). Presidente do CLJ, coordenador de folclore, e mais que tudo, amigo. Um ambiente familiar, onde posso dizer seguramente que sou igual a todos. Descontraido, talvez menos preguiçoso que na faculdade...
Quem sou eu? Um grande sinico, obviamente! Ou talvez o maior ator da cidade! Quem sabe, eu seja só o Thiago, e cada um de vocês me olhe por uma face desse imenso prisma que chamamos de vida...

Thiago M. Lacerda

2 comentários:

  1. Concordo contigo. Poucas pessoas são as mesmas em lugares diferentes e pouquíssimas conhecem todas as nossas faces. Não é ser sinico, não; muito menos ator, seu Thiago Lacerda. Isso, como tu disse lá em cima, se chama "vida", e ela é assim mesmo.
    Espera a gente fazer a facul de Filosofia, daí entenderemos um pouco melhor tudo isso (teóricamente, porque na prática já estamos aprendendo simplesmente "vivendo"...).

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