Sentou índio, negro, mulato e branco
Rico e pobre, jovem ou não
O banco não distingue
Credo, cor ou religião
Nessa noite, é a chuva que ocupa o banco da praça
Agora é umido o assento
Que já sustentou amores e amigos
Ja escutou cantadas e canções
Passou por invernos e verões
Cor sobre cor
Tinta sobre tinta
Ninguém mais sabe
Qual é o verdadeiro banco
Quem passa nem da bola
Quem senta, logo levanta e sai
Mas quem, de longe, observa
Sabe que não é só mais um pedaço de madeira
Porque ali se passaram coisas
de muita importancia ou besteira
Naquele banco ficaram pedaços de corações
Mas hoje, é a chuva que embala as emoções
Thiago M. Lacerda
O banco da praça, o banco do Pallotti, os bancos da paróquia...
ResponderExcluirsão esses pedaços de madeiras que podem contar um pedaço da nossa história porque como tu escreveu ali ficaram recordações de amigos, romances.. o que for! Eu ameei muito o teu poema, eu amei tanto que só não chega perto do amor que tenho por ti e da falta que me faz! mas que seja o que Deus quiser ;
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