domingo, 31 de maio de 2009

Nocaute...

Nostalgia nem sempre é divertida... Menos divertidas ainda são as lembranças que vêm sem bater na porta, e quando chegam, te derrubam em poucos instantes. Uma dessas lembranças me derrubou hoje, sem piedade e nem sutileza. Não sei nem se posso chmar de lembrança. Como posso me lembrar de que(m) nunca tive? O sentimento sim, esse já é conhecido. Tudo se repetiu: Os olhos tentando enxergar os mais longe possivel. Tentando enxergar algo que fugisse daquela realidade. Os dedos frios e trêmulos. Um nó na garganta e um forte aperto no coração, que ainda pulsava...

Alvejado

Se tivesse asas, de tudo fugia
buscava um lugar onde encontrasse alegria
Mas, juro, eu não sabia
Que o amor, como flecha, nos abatia

Se pudesse dar um conselho, seria:
Não ame!
Seria hipocrisia
Faça o que digo. Não faça o que eu faço

Na verdade, se tivesse tal força
Não estaria com este nó
Que fecha minha garganta e meu peito
Talvez, nem estivesse assim, só.

Thiago M. Lacerda


Fica ai o poema... Alguns sabem exatamente a situação descrita pelo texto e que serviu de inspiração para o poema. Talvez, um dia, todos saibam. Ou, se puderem, esqueçam...

Um comentário:

  1. É Thi, acho que somos dois NOCAUTEADOS!
    Mas como tu falou, arrancar os sentimentos não dáá né...então vamos conviver com eles!
    TE AMO ♥

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